Publicado no livro “WWA Arquitetura: 30 Arquitectos Más Relevantes” de Óscar Asensio, em 2020 pela editora Linea.
Publicado na plataforma Arquimaster.
Publicado na Galeria da Arquitetura em março de 2018.
Publicado na Archsohwcase em fevereiro de 2018.
Destaque na Revista Projeto, edição 442 de mar/abr 2018 editora arco Livro.
Premiado em 2º no Concurso Técnico NCD na categoria Arquitetônico em 2018.
Publicado no Archdaily World em dezembro de 2017.
Publicado no Archadaily Brasil em março de 2017.
A casa FY está localizada na cidade de Jaraguá do Sul, estado de Santa Catarina, no Condomínio Horizontes.
O terreno, com grande inclinação, tanto para os fundos como para a lateral norte, possui 26m x 40m aproximadamente, e uma área total de 1087 m2.
Os clientes, um casal jovem com um filho, buscavam algo diferente, moderno, com materiais brutos, queriam uma casa aberta, tanto internamente como de dentro para fora. Além do programa comum a uma residência, a casa possui um estúdio de música e um solário ao ar livre.
A implantação da residência e a disposição dos cômodos buscou resolver três questões principais, a adaptação do programa e da construção ao terreno acidentado, o melhor aproveitamento da insolação para os ambientes e a relação com a paisagem ao redor.
Dois retângulos formatam os espaços principais do programa. Um deles formata o setor social da casa, ampliado pela integração direta com a varanda suspensa. Neste nível encontra-se também a garagem e área de serviço. Já o retângulo superior contém o setor íntimo da casa.
O hall de entrada encontra-se em um nível intermediário, e conecta estes dois pavimentos através de uma escada com degraus suspensos em concreto aparente com guarda-corpo em ferro preto e cabos de aço.
A fachada principal da residência é marcada pelo desnível de pouco mais de 3 metros de altura entre uma lateral e a outra. Tirando partido deste desnível, a caixa que formata o setor íntimo da casa apoia-se em um dos lados sobre o terreno enquanto no outro lado, fica suspenso apenas por um pilar cilíndrico, formatando a garagem aberta para dois automóveis.
Os principais materiais utilizados na casa foram: concreto armado, aço corten, vidro e perfis metálicos na cor preta.
O concreto aparente foi utilizado em todas as lajes, tanto nas salas quanto nos quartos, no pergolado sobre a varanda, nas paredes da sala e lavabo, e na estrutura, como os pilares e vigas.
Um brise executado a partir de chapas de aço corten que foram perfuradas e fixadas na fachada oeste da residência proporciona privacidade aos moradores e protege estes ambientes do sol poente.
Como estratégias de sustentabilidade, priorizou-se o uso de grandes painéis de vidro como fechamento, tanto nos quartos como na área social, além da utilização de tetos em vidro no hall de entrada e lavabo, não necessitando acender a luz durante o dia nestes ambientes.
Placas solares auxiliam no aquecimento da água utilizada na residência, e uma cisterna enterrada, armazena as águas captadas da chuva para utilização em áreas externas, como jardins e garagens.
Todo o pavimento superior, suítes e sala íntima foram direcionados para o leste, aproveitando o sol da manhã e a vista para a cidade.
Um terraço com piso em madeira cobre o ambiente social da casa e serve ao setor íntimo como ambiente externo, um solário que conecta os moradores com a natureza e a vista da cidade.
Formalmente, o projeto utiliza-se de volumes básicos articulados entre si, numa linguagem simples e abstrata.
Outros participantes:
Lista de fornecedores:
