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Fachada do edifício do SESC Jaraguá do Sul - Premiação de segundo lugar

Sede Sesc Jaraguá

Ficha técnica:

  • Co-autores: Carlos Eduardo Cavalheiro, Gilson de França, Gustavo Ginjo, Marcio Rosa, Stanley Dambroz
  • Local: Jaraguá do Sul
  • Área construída: 5.000 m2
  • Área do terreno: 22.000 m2
  • Ano do projeto: 2004

Premiado em 2º lugar no Concurso de Arquitetura

Descrição do projeto:

Na implantação adotou-se a valorização de duas entradas junto ao objeto arquitetônico construído.

A entrada principal acontece na testada maior do terreno, num espaço definido como uma praça seca pavimentada, junto as áreas de preservação onde temos acesso às áreas de caminhada orientada e ao bloco da cultura, porta de entrada do SESC.

A outra entrada prioriza a passagem e a chegada de veículos e é definida em função dos aspectos urbanísticos que circundam o terreno. Objetivando facilitar o tráfego da rua, este acesso acontece na testada menor do terreno evitando entrar em conflito com o trevo existente.

A implantação configura-se a partir da definição das funções em relação as suas condicionantes principais do projeto: a rua e o rio.

As funções culturais de maior ligação com o público situam-se na testada maior do terreno, e em sua massa arquitetônica prevê-se espaços abertos e de integração de atividades.

Optou-se pela ligação visual e arquitetônica dos blocos de função cultural, educacional e administrativo por serem setores de atividades afins.

O setor administrativo faz ligação com os setores educacional/cultural por meio do espaço criado para refeitório conectado visualmente com o pomar, mantido no mesmo local de origem, porém agora com as funções de caminhada e contemplação.

O SESC Jaraguá define-se na busca de uma identidade arquitetônica contemporânea, respeitando a relação de escala entre o artefato arquitetônico e a cidade.
A fachada frontal tem relação direta com a rua, seu volume alongado proporciona a ligação visual proposta entre a rua, o edifício e o rio, priorizando o bem estar social e a integração com a comunidade, através de espaços de lazer, cultura, recreação, e assistência social.

A setorização e definição de espaços e funções ligadas entre si e que tenham relação direta com a rua são quesitos e características que organizam este bloco.

O bloco é definido por uma forma em “L” abrangendo o pomar já existente, integrando e qualificando-o como espaço de convívio.
Definiu-se neste bloco 03 espaços com características e funções semelhantes, que se encaixam, necessitam e possibilitam a interligação tanto de usuários como de colaboradores.

O conjunto de biblioteca, galeria e auditório possui um entrada única através de um hall que cumpre a função de separar e interligar os ambientes.

A biblioteca é definida como setor público, deve ter alcance de todos, deve ser aberto a toda comunidade, por isso sua localização direta com a rua. Enquanto temos a edificação voltada para o rio deixamos sua “boca” voltada para a rua.

O espaço do refeitório é definido como a entrada da área escolar, proporciona a integração e o convívio entre os alunos e proporciona uma total ligação com as demais áreas do complexo. Sua forma é livre e aberta unindo-se com a praça central e estruturado apenas em um único ponto de apoio.

O conjunto proposto apresenta uma íntima relação com o rio, o campo de futebol, as áreas verdes e de contemplação.
O bloco em questão define os espaços de esportes destinados ao complexo. O encontro entre os dois volumes, da piscina e do ginásio, configura o espaço da lanchonete, definida como uma laje de concreto e que desempenha a função de elo de ligação arquitetônica entre eles.

A lanchonete, sem fechamentos laterais, apresenta apenas uma definição psicológica do espaço, possibilitando total interligação visual entre os ambientes que a cercam.
A estruturação dessas edificações tem como solução o uso de estruturas metálicas, facilitando os fechamentos das mesmas e solucionando a necessidade dos grandes vãos.


Neste primeiro espaço também já temos um acesso ao segundo pavimento definido através de uma rampa escultória que convida e atrai o olhar dos usuário dos local.

A rampa além de ser um elemento arquitetônico, e indispensável para o acesso de portadores de necessidades especiais, é definida em projeto como espaço de circulação, de ligação e integração de espaços e funções, podendo até ser utilizada como área de caminhada orientada.